Nos
EUA, os Beatles (que será abordado em post próprio, logicamente) emplacaram o
single "I Want To Hold Your Hand" no topo da Billboard em fevereiro
de 64 e no mesmo mês houve a histórica aparição no The Ed Sullivan Show, numa
audiência (é o que foi divulgado), próxima da metade da população americana na
época. Há um consenso que esse é o marco para a rotulada “invasão Britânica”, e
coloquemos aqui como a primeira invasão, pois a segunda, nos 80, será tratada
posteriormente.
Shows e um sucesso após o outro empoderaram o quarteto de Liverpool na terra de tio Sam e pavimentou a estrada para a chegada de, entre outros, Rolling Stones, Cream, The Who, The Animals, The Kinks, Herman's Hermits, Procol Harum, Status Quo, The Zombies... imediatamente depois: Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple, Uriah Heep, UFO, Slade, Wishbone Ash, Judas Priest, Renaissance, Pink Floyd, Emerson, Lake & Palmer, King Crimson, Queen, Yes, Jethro Tull, Ten Years After, Bad Company, Motörhead, Gentle Giant, Genesis, Supertramp, Def Leppard, Iron Maiden... (numa avalanche inglesa do heavy metal/hard rock e rock progressivo), Rod Stewart, o glam rock de David Bowie e do Roxy Music, ou mesmo Elton John, bem como onda punk (também pós punk), com a variação do new wave, de nomes como Sex Pistols, The Jam, The Clash, Joy Division, Elvis Costello, Siouxsie and the Banshees, The Police... a lista é enorme, e isso se colocarmos em termos de Inglaterra, pois se ampliarmos para Reino Unido, cabe mais.
The
Kinks, liderados pelos irmãos Davies (Ray Davies e Dave Davies), alcançou fama em
1964 com, "You Really Got Me" (terceiro single), um enorme sucesso que
impulsionou o grupo numa turnê nos EUA em 65, com direito a um fato misterioso, que foi a
proibição da banda em solo americano até o final dos anos 60. Há quem defenda aí
o embrião do hard e do metal.
Não há literatura definitiva sobre a origem precisa desse ou daquele gênero (e mesmo subgênero), se é Americano ou Britânico, porém, é inegável o volume de bandas e artistas, por exemplo, do metal e do progressivo cujo berço é a Inglaterra, bem como, é incontestável a coleção de hits e canções icônicas do riquíssimo rock Inglês, onde sua influência e estilo impactante, traduzido no amplo espectro de variações melódicas, foram se impondo mundo afora e ditando o ritmo das “ondas” do rock. De fato, conquistar o público e o cenário fonográfico dos EUA, o maior, sempre foi o sonho de consumo inglês e isso foi escalado potencialmente com estratégias de lançamento de um determinado álbum ou single com capa/título diferenciado ou mesmo com divulgação mais ampla do que na Inglaterra, tendo o propósito de ser mais atrativo ao mercado norte-americano. O mesmo vale para as apresentações, cuja pauta em vários momentos direcionava os shows e eventos para os EUA, no que contribuiu em muito para alavancar e consolidar a propagação Britânica do Rock’n roll, de onde, para mim (já sem novidades isso), vem a melhor representação.
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A reinvenção do Rock pelos ingleses. Esse período retrata uma guinada no estilo.
ResponderExcluirOs Beatles influenciaram diversas bandas inglesas naquela época. O Rock internacional deve muito ao Quarteto de Liverpool. Precisamos manter viva a História do Rock na mente das pessoas e, principalmente, devemos incutir nos jovens de hoje a curiosidade de conhecer mais sobre o Rock and Roll.
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