quinta-feira, 14 de setembro de 2023

A SEGUNDA "INVASÃO BRITÂNICA"


 

Na década de 80, um “tsunami” Inglês rotulado como “new romantics” ou simplesmente de “soft rock” tomou conta literalmente do panorama do rock, e indo além, da música em geral.

Bandas e artistas em profusão, num período, nostalgias à parte, sublime, de uma enorme diversidade musical, de qualidade inquestionável de muitos, ótima sonoridade e preocupação com o estilo, canções com uma acuidade de letra e arranjos, ou seja, uma época de ouro para quem aprecia, música.

Incluindo variações que flertaram com o Pop (ou Pop rock) e até mesmo o synth-pop, estamos falando (preparem o fôlego) de: The Style Council, Lloyd Cole and the Commotions, The Smiths, The Cure, New Order, Level 42, Echo & the Bunnymen, Eurythmics, Thompson Twins, Prefab Sprout, Swing out Sister, Matt Bianco, Joe Jackson, Tears for Fears, Simply Red, Everything but the Girl, Depeche Mode, Culture Club, Duran Duran, Talk Talk, Spandau Ballet, Pet Shop Boys (sim, estou incluindo neste blog eles também), Soft Cell, The Pretenders, A Flock Of Seagulls, The Stone Roses, The Cult, Human League, Erasure, os escoceses do Simple Minds... ufa! Entre outros...

Essa onda conviveu com a galera que veio dos anos 70 e adentrou pelos 80, como Peter Frampton e seu arrebatador "Comes alive!", Police, Genesis, Queen, Supertramp, bem como, Marillion, Iron Maiden e Whitesnake (que continuam), por exemplo, e também compartilharam uma saudável concorrência com superstars como Elton John, Kate Bush, Phil Collins, George Michael, Rick Astley, etc...

Todo esse caldo inglês ganhou os EUA e o mundo, nos presenteando com álbuns magníficos e músicas elegantes. A produção de hits foi absurda! Tanto que, dada a vasta oferta de excelentes sons, nós na ocasião achávamos normal um sucesso após o outro emplacar e podíamos nos dar ao luxo de usar critérios na preferência por essa ou aquela música, uma vez que havia uma imensa variedade de bandas com apurada qualidade. Por favor, particularmente, (permitam-me salientar), tenho uma profunda admiração pelo Tears for Fears, considero os caras talentosíssimos e impecáveis no que produzem, possuem um respeito pleno ao público, pois no show as músicas parecem serem reproduzidas tal qual no estúdio, por sinal são canções dotadas de arranjos muito bem elaborados, vide “Songs from the Big Chair”, segundo disco deles e presença obrigatória em qualquer discoteca. Também ressalto aqui Style Council (ex The Jam), Lloyd Cole, Smiths e Cure como grupos de destaque, audições imperiosas. A década de 80 está na minha pauta e na pauta de qualquer pessoa que vivenciou o período, porém, mesmo quem não teve tal experiência, certamente conhece diversos grupos e artistas de então, verdadeiros ícones, uma vez que as canções são reproduzidas hoje normalmente pelas rádios e se tornaram eternizadas em nossas mentes.

2 comentários:

  1. O duo britânico, Tears for Fears, pode ser que pinte no Brasil lá pelo meio do ano que vem. Nenhuma confirmação, mas se fala nisso. Fiquemos atentos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Verdade! está rolando um burburinho na Internet de uma possível vinda de Curt Smith & Roland Orzabal no ano que vem.

      Excluir

A PROMOÇÃO E O IMPULSO QUE O ROCK TEVE POR AQUI

  Praça da Apoteose RJ, Janeiro de 1988, lá estavam Pretenders, UB40, Simple Minds, Simply Red, Duran Duran e Supertramp, com direito a part...