quarta-feira, 23 de agosto de 2023

A OPÇÃO PELO ROCK


 A identificação roqueira é algo quase que, inexplicável. Não consigo expressar o porquê de ser o rock essa coisa... essencial, mas sei que e tenho absoluta convicção, que é a essência musical da minha vida. Há uma harmonia e uma querença indelével entre a audição e a alma quando a música é rock, uma empatia garantida pelo que o som me representa, me embala ritmicamente, e, vale ressaltar, independente do amplo espectro de porções que o rock apresenta nos seus mais variados estilos.

Talvez haja uma discussão quanto a "roupagem" que o estilo carrega, mormente ao ter essa ou aquela nacionalidade, onde elementos locais vão configurando, tipificando mesmo, a maneira de execução, os arranjos, a instrumentação, a forma melódica.

Não escondo. Com todo repeito, legítimo e reconhecido, aos americanos (muito bons sim), meu rock'n roll é Britânico. É a principal "fonte" que bebo. De onde veio os grupos, os artistas, que moldaram o meu DNA e com os quais revisito rotineiramente, incansável, os álbuns, os sucessos, a música de altíssima qualidade e extremo bom gosto, onde meus ouvidos agradecem e fico infinitamente escutando, saboreando, as obras primas que esse timaço Britânico nos proporcionou. Se o rock surgiu nos EUA, foi na Inglaterra onde ele encontrou amplo alcance qualitativo e uma gama de variações que confere, na minha opinião, riqueza musical inconteste.

E se o Rock é a essência, Led Zeppelin é a quintessência. Abarcando os não menos brilhantes, maravilhosos, Floyd, Who, Sabbath, Clapton, Purple, YES, Genesis, etc... isso, para me restringir rapidamente a uma "palhinha" por agora (no caso, dos clássicos na virada dos anos 60 entrando pela década de 70) do desfile de grandes nomes, ícones, pois na realidade, mencionaremos, se possível, todos eles (e elas) nos próximos posts, incluindo necessariamente, em longas menções, desde o movimento punk até a onda gigante do soft rock ou new romantic, bem como, com toda pompa e circunstância, milhares de quilômetros dos ingleses, "monstros" sagrados como Rush e o AC/DC por exemplo.

Iniciaremos pós Beatles (mas também explanaremos sobre eles, é claro), ou seja, pelos clássicos dos 60 e 70 na Inglaterra, e já adianto que Led e Who estão nas prateleiras mais altas da minha preferência e prioridade, fazem parte de um seleto naipe cujo acervo fiz questão de ter toda a discografia, devorar mesmo. Porém, mais uma vez, enfatizo que a sintonia fina entre tanta gente fantástica é tarefa árdua, e todos merecem e precisam ser destacados e enaltecidos, em qualquer canto do planeta, pois a produção musical é absurdamente espetacular e por isso serão um a um compartilhados aqui em seu esplendor sonoro e legado de enorme relevância nesse segmento de honra do universo da música: o rock!


A PROMOÇÃO E O IMPULSO QUE O ROCK TEVE POR AQUI

  Praça da Apoteose RJ, Janeiro de 1988, lá estavam Pretenders, UB40, Simple Minds, Simply Red, Duran Duran e Supertramp, com direito a part...